Diretoria tricolor assume ser incompetente

A decisão dos cartolas tricolores de colocar um time reserva no BA-Vi foi, na avaliação do técnico interino Gil Sergipano, o maior erro da equipe.

Para o treinador, o time estava voltando a mostrar um bom futebol e a mudança quebrou o ritmo e ânimo dos jogadores, que estavam se preparando para o clássico. Segundo ele, não houve só um equívoco, no entanto, esse foi o principal.

Mas não foi só o técnico do Bahia que fez um mea culpa. Os dirigentes também reconheceram publicamente que cometeram erros. O presidente Marcelo Guimarães tomou a iniciativa de resposabilizar a diretoria pelo fracasso desse início de temporada.

”Quem não tem culpa é a torcida. Dirigentes, comissão técnica e jogadores, todos nós temos nossa parcela de culpa”, disse.

Ainda de acordo com o cartola, a culpa da diretoria teve como motivo o fato de não ter sido capaz de conseguir recursos para reforçar o time, recompondo as posições que perderam jogadores importantes; nem ter conseguido dinheiro para manter jogadores como Geraldo e Calisto, que deixaram o clube por quantias superiores aos salários que ganhavam no Tricolor.

Guimarães afirmou que está à procura de um treinador experiente para já comandar o time na estréia no Brasileirão, dia 30 de março, contra o Fortaleza. Ele garantiu que o novo treinador terá carta branca para contratar ou dispensar quem achar conveniente.

O presidente lamenta não ter sido possível obter recursos para manter o volante Ramalho, que se transferiu para o São Caetano, por apenas R$ 200 mil de luvas e R$ 40 mil de salário mensal. Sobre a saída de Robson, fazendo gols atualmente pelo Paysandu, ele revelou que foi exigência do ex-técnico do Bahia, Candinho, que alegou ter tido um problema o atacaante, que cometeu ato de indisciplina no jogo final do Campeonato Brasileiro de 2002.

Terra Esportes (Adaptado)