Veja os motivos apresentados pela direção tricolor para as saídas de dois dos mais antigos cartolas do clube.
“Com o objetivo de reformular e modernizar o departamento de futebol profissional do Bahia, o presidente do clube, Marcelo Guimarães, anunciou mudanças na cúpula administrativa do setor, no final da tarde desta quinta-feira, em entrevista coletiva à imprensa, no Centro de Treinamento Fazendão.
“Ao longo de seis anos no Bahia, promovi uma grande modernização do clube, tanto em sua forma organizacional como em sua estrutura física, conduzindo sua transformação num dos primeiros clubes empresas do país. Comecei modernizando a administração financeira, depois as Divisões de Base e assim sucessivamente. A reformulação do departamento de futebol é, portanto, a conseqüência de um processo evolutivo”, acredita ele.
Marcelo Guimarães quer implantar uma nova filosofia de trabalho no departamento de futebol profissional do Bahia. “Infelizmente, tive que sacrificar dois grande amigos, companheiros e colaboradores históricos para o Tricolor. Contudo, como presidente, tenho que pensar primordialmente nos interesses da instituição, esquecendo anseios e interesses individuais”.
O presidente esclareceu que a reformulação no departamento de futebol foi uma decisão pessoal. Com relação à direção de futebol, Guimarães disse que deve anunciar o novo ocupante do cargo dentro de um mês. “Procuro um profissional competente, com experiência na área e que se encaixe no perfil desejado pela diretoria”.”
Nota do Autor
O discurso de Marcelo foi muito bonito. Bom seria se tudo fosse verdade. A decisão realmente se mostrou excelente – talvez a melhor notícia dos últimos tempos no Bahia – e, a depender de quem ocupe o cargo de diretor de futebol, pode ainda ficar melhor.
Todavia, o presidente não deve se esquecer que ele, ao lado de – principalmente – Maracajá, também tem muita culpa na atual situação do clube.
De qualquer maneira, sabe-se que a atitude de Marcelo Guimarães, diferente do que ele informou, tem tudo a ver com a enorme pressão que a torcida tricolor tem feito, insatisfeita com os desmandos no Bahia. Dizem, inclusive, que existiam alguns setores dentro do próprio clube querendo mudanças.
Independente disso tudo, foi o primeiro passo para uma profissionalização no Tricolor. E, quem sabe, a “esperança venceu o medo” também no Fazendão?
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