Queira ou não, mais cotado é um velho conhecido

Dos três nomes citados como opções para a vaga de Bobô, sem dúvidas, o do veterano Evaristo de Macedo, de passagem memorável no clube (comandante da equipe campeã brasileira em 88), é o mais cotado. Hélio dos Anjos, atualmente no Sport; e Oswaldo Alvarez (o Vadão), do Atlético Paranaense, correm por fora.

O retorno de Evaristo enfrenta algumas resistências devido a uma atitude sua em janeiro de 2002. Na ocasião, ele deixou tudo acertado que renovaria seu contrato por mais um ano, mas, praticamante na véspera da reapresentação, acabou decepcionando a Nação Tricolor.

O problema foi que o treinador não honrou sua palavra e deixou todos surpresos ao comunicar – por fax – que havia assinado com o Vasco da Gama. Resultado: o presidente Marcelo Guimarães, indignado, o qualificou como “mau-caráter” e garantiu que Evaristo jamais voltaria a trabalhar no Bahia.

Hélio dos Anjos, que já trabalhou no Vitória-BA, tem a simpatia dos dirigentes. Ocorre, porém, que o técnico é bem relacionado com os cartolas do rubro-negro pernambucano, tanto que no início do ano aceitou deixar o Paysandu, que iria disputar a Libertadores, para retornar à Ilha do Retiro e ajudar a tirar o Sport da Segunda Divisão.

A situação de Vadão não é boa no Atlético-PR, que vem atravessando uma fase ruim na temporada. Isso facilitaria a vinda do treinador, mas justamente neste domingo o Furacão se reabilitou no Brasileiro ao vencer o Cricíuma por 5 a 2.

Quem também tem sido especulado é o jovem Péricles Chamusca, irmão do gerente de futebol do Esquadrão de Aço, e que hoje em dia está no Santa Cruz. De qualquer maneira, o cargo deve ser preenchido – pelo menos interinamente – pelo auxiliar Gil Sergipano ou até pelo próprio Marcelo Chamusca.

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