O atacante Didi recusou o papel de salvador da pátria, ou melhor, de ser o parceiro ideal de Nonato em sua incessante busca pelo centésimo gol com a camisa do Bahia.
“Os homens do meio-campo é que são os jogadores de inteligência. A função de distribuir o jogo para ele é de quem vem de trás, e não de quem vai estar ao seu lado no ataque”, disparou.
Contratado na última semana para resolver um problema que se arrasta desde o final da temporada passada, quando o clube dispensou Robgol, Didi só deve estrear dia 27, contra o Cruzeiro, no Mineirão. Sua transferência do Joinville, onde marcou quatro gols em cinco partidas disputadas pela Série B, ainda não foi regularizada.
Nonato, que está há 570 minutos sem balançar a rede, diz que não fala mais sobre o assunto. A última vez que balançou as redes foi no clássico contra o Vitória-BA, há mais de um mês. Sensibilizado, Didi promete fazer o que estiver a seu alcance para dar fim à agonia de seu novo parceiro.
“Apesar de termos características quase iguais, vou tentar buscar espaço nos lados do campo para que a bola chegue mais fácil para ele dentro da área”, prometeu.
Agência Placar (Adaptado)
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