Reza uma velha máxima futebolística que se mandinga ganhasse jogo, o BA-Vi sempre terminaria empatado. Com ou sem fundamento, o fato é que o goleiro Emerson ajudou a reforçar o mito ao atribuir parte da responsabilidade do triunfo sobre o Paraná à duas fitinhas do Bonfim amarradas na rede de uma das traves da Fonte Nova.
“Aqui foram marcados três gols”, lembrou ele, que não deixou o gramado sem antes beijar as fitinhas e reverenciá-las com o sinal da cruz.
Crendice ou não, o fato é que isso coincide com o fim de uma sequência de três derrotas no Brasileirão, ajudando o Bahia a respirar aliviado em sua briga contra o rebaixamento. O clube subiu na classificação e, de quebra, fez as pazes com sua torcida, que deixou o estádio gritando o nome do técnico Lula Pereira.
“É claro que a gente fica emocionado, assim como fica triste quando eles chamam a gente de burro, mas faz parte”, brincou. O treinador conquistou a Nação Tricolor pelo estilo. Durante o jogo, gritou, gesticulou, deu bronca, reclamou da arbitragem e, a cada movimento brusco, levava o torcedor ao delírio.
“É o meu jeito de ser, não dá para mudar. Gosto de ser explosivo e expressar as minhas emoções, mesmo em público. Fico feliz por meu estilo ter caído nas graças do torcedor”, comentou ele, que conseguiu seu primeiro triunfo à frente do Esquadrão de Aço.
Por fim, perguntado se o time já estava com a sua cara, Lula declarou: “O Bahia nunca vai ter a minha cara porque eu sou feio”.
Agência Placar (Adaptado)
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