Um pouco de superstição. Outro tanto de análise técnica. Misture a isso a mudança de clima após a chegada do técnico Lula Pereira; e o Bahia, de repente, pode conseguir no segundo turno a mesma arrancada que teve nos jogos de ida do Campeonato Brasileiro.
Na época, saiu da 20ª para a 11ª colocação depois de atuar, cronologicamente, contra Grêmio, Vasco, Paysandu, Figueirense, Goiás, São Paulo e Vitória-BA.
Desses todos, somente o alvinegro catarinense conseguiu derrotar o Esquadrão de Aço (1 a 0, em Florianópolis).
Quando o Tricolor fez esta seqüência, tinha sob seu comando um novo treinador: Evaristo de Macedo, que assumiu justamente contra o Grêmio. Foram quatro confrontos em Salvador e três fora.
Já Lula está no cargo há três partidas, mas apenas uma delas foi na Fonte Nova: no último final de semana, quando venceu o Paraná. Agora também temos 4 dos próximos 7 jogos na capital baiana, porém o BA-Vi será disputado no Barradão, onde o Tricolor não vence o rival há cinco anos.
Os cinco próximos duelos serão contra equipes que atualmente estão abaixo da 10ª colocação, o que representa uma boa expectativa de resultado. Entretanto, somente Vasco e Figueirense jogarão no Octávio Mangabeira.
A “seqüência da recuperação” é uma chance do time também chamar de volta sua torcida. Na ocasião, com os ingressos ainda sem o aumento de 100%, o Bahia teve a excelente média de 14.433 pagantes. Depois que começou a perder, o que coincidiu com o reajuste do valor dos bilhetes, a marca caiu para 5.791 torcedores – tirando o BA-Vi.
Correio da Bahia (Adaptado)
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