Os estudantes foram às ruas para um movimento histórico contra o aumento abusivo na passagem de ônibus. Em inúmeros trechos da cidade, o trânsito parou e os engarrafamentos foram inevitáveis.
Para conseguir chegar ao Fazendão, onde teriam dois turnos de treinamentos, os jogadores do Bahia tiveram que driblar tudo que encontravam pela frente. Até o meio-fio, como fez Preto.
Preocupada com a possibilidade da ausência de vários atletas, a comissão técnica manteve alguns na própria concentração, evitando imprevistos. Márcio, Fabiano, Luiz Fernando, Bruno, Ari, Elias, Cícero e Glauciano – todos eles (que moram mais distante e utilizam transporte coletivo) dormiram ontem no CT.
Até quem reside perto de lá teve dificuldades devido ao congestionamento na rótula do aeroporto, no acesso ao bairro de Itinga, onde fica o Fazendão. Mesmo estando na casa da noiva, em Itapuã, Luís Alberto sofreu em dobro. Com uma lesão muscular na coxa esquerda, o jogador teve que andar por 10 minutos até conseguir um táxi.
Para evitar o atraso, Preto saiu de casa duas horas antes do previsto e conseguiu escapar dos primeiros bloqueios. Mas à tarde não teve a mesma sorte e, depois de muitos dribles pelas ruas do Itaigara, terminou fugindo do movimento pela BR-324.
A mesma estratégia foi utilizada por Nonato, Marcelo Souza e Emerson. Melhor sorte teve Otacílio, morador de Vilas do Atlântico e que só enfrentou pequenos tumultos.
A Tarde (Adaptado)
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