Jogador das categorias de base do Bahia desde os 13 anos, o meia Fábio Costa só alcançou uma vaga na equipe profissional em 2001, época em que o técnico Evaristo de Macedo resolveu apostar no seu futebol.
Não se firmando entre os titulares, foi emprestado ao Mamoré-MG, de onde rodou por Vila Nova-MG, Remo, Caxias-RS (onde jogou com Possato), Brasiliense e, finalmente, Gama-DF.
“Foi bom esse período fora para que eu ganhasse experiência e aprendesse também vendo as coisas ruins que existem no futebol brasileiro. Tenho várias promissórias de alguns dos clubes pelos quais passei, trabalhei com bem menos condições que no Bahia, e aprendi a dar muito valor ao que temos aqui” disse.
E ascrescentou: Meu estilo de jogo não mudou muito, mas mudei minha cabeça e me considero hoje uma pessoa mais tranqüila e consciente das coisas”. Com tristeza, ele lembra o jogo que confirmou a queda do Gama para a Terceira Divisão (o adversário foi o América-RN).
“Estávamos ganhando de 2 a 0 e tínhamos um pênalti a nosso favor. Não convertemos e ainda cedemos o empate”, afirmou o apoiador, garantindo que não trouxe na bagagem o azar do time candango.
Lá, Fábio conta que atuou em apenas 8 dos 23 jogos realizados, declarando que o alviverde caiu devido a sua grande desorganização: durante a disputa da Série B foram usados mais de 60 atletas e 4 técnicos diferentes.
O apoiador chega ao Fazendão na mesma condição de Ari. De acordo com a direção tricolor, por ter contrato com o clube baiano, ele poderá atuar no Brasileiro desde que sua rescisão de contrato com o Gama seja apresentada à CBF, o que já está sendo providenciado pelos dirigentes.
O treinador Lula Pereira se mostrou favorável à incorporação do jogador. “Vamos observá-lo mais um pouco, pois ele tem boas referências do Marcelo Chamusca e do Roberto Passos. Mas ele vai ter que mostrar com o trabalho que poderá ficar aqui”, comentou.
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