Bahia não tem certeza da irregularidade de Welber

Como fora bastante noticiado pela imprensa, o Bahia também entrou na dança do “Brasileiro do tapetão” (como já vem sendo chamado o Nacional deste ano). STJD agora é o lugar da moda no Nacional 2003.

Todos os times querem passar por lá. O Tricolor não foge à regra e quando não é levado pelos adversários, como no caso de Ari, vai com as próprias pernas: nesta quarta-feira, o clube entrou com um processo no Tribunal de Justiça Desportiva da CBF pedindo os pontos do jogo contra o Paysandu, quando foi goleado por 4 a 0.

A alegação é de que o contrato do meio-campista Welber, autor do primeiro gol paraense, foi assinado por um diretor que estava suspenso pela CBF.

Mas o fato é que o Bahia não tem convicção da irregularidade do jogador. A decisão de mover a ação foi apenas para não perder o prazo. O clube ainda tenta juntar as provas de que a renovação do documento de Welber foi realmente feita pelo presidente do Papão, José Arthur Guedes Tourinho.

Porém, confirmando-se a hipótese, tudo leva a crer que o Tricolor ganhará os pontos por já existir jurisprudência específica sobre o assunto (os próprios casos de Aldrovani, Júnior Amorim e Borges Neto, atletas do Paysandu).

Caso o Esquadrão de Aço consiga reaver o resultado daquele jogo (o que pode acontecer já na próxima semana), pode matar dois coelhos com uma só cajadada. Ao mesmo tempo que subirá mais três pontos na tabela, afundará ainda mais o Paysandu, que já perdeu quatro pontos no Brasileiro e talvez perca outros quatro (Fluminense e São Caetano também entraram na Justiça com processos iguais a Corinthians e Ponte Preta) nos próximos dias.

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