Um eterno passeio entre o céu e o inferno. Assim parece ser o desempenho do atacante Didi quando atua com a camisa do Bahia. O jogador, que colocou o artilheiro Nonato no banco de reservas, é elogiado pelos torcedores por sua raça, velocidade e espírito de luta…
Mas quando o assunto é bola na rede, a galera fica na bronca. Na mesma partida, às vezes num mesmo lance, os coros de incentivo e os aplausos das arquibancadas andam lado a lado com as vaias e reclamações. E no BA-Vi, não foi diferente.
Ele esteve em campo durante os 90 minutos e teve em seus pés a melhor chance de o Bahia ter saído do Barradão com um resultado favorável: faltando menos de dois minutos para o final, com o goleiro Juninho fora do gol, o camisa 9 vacilou e chutou a bola no travessão.
Se a pontaria não está das melhores (o atacante também perdeu gols incríveis contra o São Paulo, na última quarta-feira), ao menos Didi tem criado muito para a equipe. Ele sofreu a falta que originou o gol de Preto, além de ter ajudado na marcação e executado bons dribles e passes quando voltava para ajudar o meio de campo.
Erros e acertos colocados na balança, o técnico Lula Pereira segue apostando em Didi como seu titular, mesmo com a sombra de Nonato, artilheiro do Bahia na temporada, com 22 gols (11 no Brasileiro).
Mas o certo é que com ou sem o centroavante em campo, o Bahia continua sendo uma equipe irregular em 2003, ainda sem conseguir vencer por duas vezes consecutivas no Nacional.
Correio da Bahia (Adaptado)
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