Triunfo no último duelo, em julho, foi do Bahia

Como de costume, o time fez mais um péssimo primeiro tempo. A melhor jogada da equipe aconteceu aos 30 segundos de jogo, quando Lino errou um cruzamento e quase marcou um gol por cobertura.

Depois disso, o que se viu foi um time sem articulação para chegar ao ataque, perdendo muitas bolas no meio e dando chance ao Guarani contra-atacar durante todos os 45 minutos. O gol do time campineiro só não saiu porque Emerson estava em uma noite notadamente inspirada.

O segundo tempo não foi diferente, pelo menos até a saída de Fabiano e a entrada do meia Danilo. Luís Alberto foi deslocado da armação de jogadas para a lateral-direita. O time avançou um pouco a marcação, ganhou criatividade e ousadia no ataque e aproveitou para fazer um gol num lance de bola parada.

Aos 20 minutos, numa cobrança de escanteio pela esquerda, Luís Alberto aproveitou um desvio dentro da área para fazer 1 a 0. Antes disso, o Guarani teve várias oportunidades de abrir o placar. Mas além de ter Emerson pela frente, a trave ainda atrapalhou a equipe alviverde em duas ocasiões.

O resultado não modificou a pressão bugrina, que continuou atacando perigosamente. Contudo, o Bahia passou a ter a arma do contra-ataque. Foi num lance desse tipo que, aos 36 minutos, Danilo tabelou com Nonato pela esquerda. Após receber a bola na frente, deu um corte no zagueiro e chutou cruzado, de direita, forte, sem chances para o ex-tricolor Jean. Golaço.

Sempre nos contra-golpes, o Bahia teve nos 10 minutos finais quatro chances claras de ampliar o marcador. As atenções de todos no estádio estavam voltadas para a possível marcação do gol de número 100 do artilheiro Nonato. O atacante teve três oportunidades de fazer 3 a 0, mas Jean e um passe precipitado de Jair, cara a cara com o goleiro, adiaram por pelo menos mais uma partida a marca histórica do jogador.