Como na notícia que colocamos logo após a derrota para o Guarani (3 a 2), fugimos um pouco do padrão, não entrando em detalhes sobre como foram os “melhores momentos”, aí vai:
Mesmo atuando com três zagueiros, o Bahia buscou o gol na primeira etapa explorando os laterais. E foi justamente assim que o time abriu o placar, depois de 27 minutos de equilíbrio e pouca emoção no jogo.
Nicácio deu um bom passe para Guto, que desceu livre até à linha de fundo e cruzou rasteiro. Mas antes que a bola chegasse a Nonato, o zagueiro Bruno Quadros tentou o corte e mandou contra o próprio patrimônio: 1 a 0 Tricolor.
O tento animou o Esquadrão, que na seqüência teve duas chances de ampliar, mas Danilo, na primeira; e Nicácio, na segunda; preferiram jogadas individuais ao invés de servirem Nonato, melhor colocado na área.
Só que o Bahia apresentava graves problemas de marcação nos flancos, principalmente pelo lado esquerdo defensivo, dando espaço ao Bugre para as investidas do perigoso lateral-direito Ruy.
Depois de algumas tentativas frustradas graças às boas saídas do goleiro Emerson, o camisa 2 alviverde conseguiu sucesso no apagar da luzes do 1º tempo, aos 46: o “Cabeção” ganhou de Lino e, quase do escanteio, cruzou na medida para Rafael Silva, de cabeça, deixar tudo igual.
Na volta do intervalo, o Guarani voltou com tudo e, logo no minuto inicial, conseguiu a virada. Simão fez grande jogada, passou por Marcelo Souza e tocou para o baiano Wagner, sozinho na área, assinalar o gol número dois do time da casa.
Abatido, o Tricolor quase levou o terceiro em dois lances perigosos. Aos 5, Gilson soltou a bomba, com efeito, mas Emerson segurou firme. Aos 7, Wagner foi lançado na área, mas o arqueiro conseguiu desarmar o atacante, em intervenção arrojada.
Aos 11, porém, Emerson não pôde fazer nada e sofreu gol de pênalti convertido e sofrido por Wagner, após ser derrubado na área por Accioly.
Na tentativa de mudar o panorama do jogo, o técnico Edinho Nazareth fez as três alterações que tinha direito. Trocou Guto, Marcelo Nicácio e Lino por Paulinho, Cláudio e Elias, respectivamente.
As substituições surtiram efeito aos 36 minutos. Na base da raça, o Bahia pressionou e conseguiu diminuir o placar com Luís Alberto. Danilo cobrou falta da esquerda, a bola passou por todo mundo, menos pelo camisa 8 tricolor que, de canhota, tocou no fundo das redes de Jean.
Até o apito final, o Esquadrão de Aço foi só pressão. Aos 40, Elias tentou de voleio, mas acertou o adversário. Aos 41, Danilo cobrou falta com perfeição, mas o goleiro bugrino fez defesa sensacional.
Porém nada que se comparasse com o incrível gol perdido aos 43 minutos. Cícero passou por dois e, da linha de fundo, cruzou. A bola foi direto aos pés de Paulinho, sem goleiro. A pequena torcida do Bahia presente ao Brinco de Ouro já comemorava o empate… quando, inacreditavelmente, ele chutou por cima.
Fim de jogo em Campinas.
Assessoria de Imprensa/ Departamento de Comunicação/ Esporte Clube Bahia S.A (Adaptado)
Clique aqui para saber tudo sobre o Brasileirão 2003
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.