Quando a partida acabou, a torcida tricolor – inconformada – se juntou na arquibancada inferior (onde fica a “Fiel”, perto do banco de reservas), permanecendo no estádio ao longo da descida dos jogadores do Bahia para o vestiário.
Protestando bastante, a galera não perdoava ninguém que passava na “boca do túnel”. Xingando e até atirando objetos nos atletas, a massa indignada só se comportou diferente na vez do goleiro Emerson. Todos aplaudiram-no.
Como resposta, o camisa 1 batia no lado esquerdo do peito em sinal de garra e amor ao clube. A cena chegou a emocionar.
POVÃO
A torcida organizada JDT foi a única, novamente, a colocar sua faixa de cabeça para baixo desde o início do jogo. Mas a revolta deste domingo foi tamanha que a “Povão” também se manifestou.
Vários integrantes da facção se voltaram para a tribuna de honra e, em coro, clamaram pela saída do presidente Marcelo Guimarães. Alguns deles, inclusive, pularam o alambrado e invadiram a arquibancada especial para se aproximar ainda mais de onde o cartola deveria estar.
De todos os gritos e palavras de ordem, um dos poucos publicáveis era: “Não é mole, não… Diretoria de Segunda Divisão!”
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