Vários motivos fizeram o Tricolor antecipar sua viagem, fugindo de Salvador. O site GE.net diz que “pesou para a decisão dois fatores: primeiramente, a superstição. Afinal, foi em Mogi-Mirim, ano passado, que o Bahia goleou a Portuguesa, por 4 a 2, e escapou de cair para a Série B.
Outro fator é que, com o grupo reunido, o técnico Edinho terá maior controle sobre os jogadores, alguns deles acusados pela torcida de cachaceiros. O próprio treinador reconhece: Vamos poder dar mais um pouquinho de união à equipe e conversar olhando nos olhos de cada um.”
Da mesma forma, o jornal A Tarde afirma: “além de temerem protestos dos torcedores na porta do próprio Fazendão, como aconteceu com parte da torcida organizada Terror Tricolor, a diretoria do clube pensou na pressão que os jogadores poderiam receber na rua ou nas suas próprias casas.
A preocupação dos dirigentes foi extensiva, em especial, para aqueles jogadores que mesmo na atual fase não descartam uma passadinha num pagode ou numa barraca de praia.”
O presidente Marcelo Guimarães disse que “o objetivo é oferecer total tranqüilidade para a equipe ficar ligada apenas na partida porque o objetivo é vencer o Corinthians em São Paulo”. E acresentou: “A diretoria está fazendo sua parte e espero, sinceramente, que dentro de campo o time corresponda”.
O atacante Didi gostou da medida. “É bom para tirar um pouco o clima. De minha parte acho bom sim, serão quatro dias de concentração. O torcedor tá chateado com razão, mas ninguém está satisfeito”, afirmou.
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