O primeiro encontro foi forçado e em uma situação nada confortável. Eram dois estranhos até então, mas o resultado deixou lembranças positivas e inesquecíveis. Tanto que a dose foi repetida, com igual satisfação no final.
E é na esperança de manter aceso o romance com Mogi Mirim que o Bahia seguiu para a cidade paulista na quinta-feira. A torcida é para o local se mostrar pé-quente pela terceira vez.
A história de amor entre o Trciolor e o município localizado a 140 quilômetros de São Paulo começou em novembro do ano passado. Como a Portuguesa havia perdido o mando de campo, o jogo contra o Bahia, pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2002, foi marcado para Mogi, local onde o time do Fazendão jamais havia atuado.
O Esquadrão venceu por 4 a 2, escapou do rebaixamento e criou um vínculo afetivo com a cidade.
Vivendo um drama no Nacional deste ano, o Tricolor encontrou forças no amor deixado na cidade paulista para aliviar a pressão. Para fugir das cobranças da torcida, procurou novamente o colo da acolhedora Mogi, preparando-se para enfrentar o Corinthians.
O carinho deu resultado. A equipe virou para cima do Timão, no Pacaembu, voltou a vencer fora de casa após jejum de mais de um ano, saiu da lanterna e ganhou forças para tentar fugir da zona de risco.
Agora, Bahia e Mogi estão mais íntimos. Já não são mais dois desconhecidos. Prova da força que essa relação ganhou foi o fato de o anúncio da terceira ida do elenco ao interior paulista não ter causado surpresa. Mais uma vez, o time baiano está se preparando no centro de treinamentos do Mogi Mirim Esporte Clube, na vizinha Mogi Guaçu.
Os torcedores esperam que a fórmula também dê certo diante do Criciúma, mas que o Bahia não precise mais encontrar apoio em outros braços.
A Tarde (Adaptado)
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