Quem diria… Desprezado inicialmente por Lula Pereira (depois pelo próprio Edinho Nazareth) e hostilizado pela torcida, o atacante Nonato volta ao ataque do Bahia, neste domingo, como a esperança do time para fugir da Segundona.
Ele foi confirmado, nesta terça-feira à tarde, para ser o substituto de Danilo, expulso diante do Criciúma. O ex-camisa 11 está confiante em repetir a atuação do último jogo do ano passado, quando foi decisivo para o Esquadrão de Aço golear a Portuguesa, por 4 a 2, em Mogi Mirim, e escapar da degola.
Como a superstição tem marcado as atitudes da diretoria para evitar um novo rebaixamento, todos sonham que o polêmico paraense seja, de novo, o salvador da pátria tricolor.
Naquele 17 de novembro de 2002, Nonato marcou três vezes e Bebeto Campos, hoje no futebol pernambucano, completou o placar. A torcida, em Salvador, fez festa e respirou aliviada. Mas não sabia que os erros voltariam a ser cometidos e a situação vexatória, se repetir.
O centroavante tem vivido um inferno astral no clube. Vacilou com o ex-técnico Lula Pereira e foi para o banco de reservas. Na chegada de Edinho teve a chance de se redimir. Mais uma vez jogou tudo fora, graças ao seu gênio impulsivo.
Falou que dava ibope e, por isso, a imprensa pegava no seu pé. Esqueceu de um detalhe: contra fatos não há argumentos. Ainda assim, Nonato é o principal artilheiro do Bahia na temporada, com 26 gols; e do Brasileirão, com onze.
A Tarde (Adaptado)
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