Neste domingo, a situação dos empresários de jogadores de futebol foi o tema do “Cartão Verde Bahia” e, por coincidência, de parte do “Terceiro Tempo”, do apresentador Milton Neves.
O programa da TVE deu um enfoque maior à dupla BA-Vi, entrevistando inúmeros empresários e descrevendo várias situações interessantes.
O diretor das Divisões de Base rubro-negra confessou que até mesmo atletas com 10 anos já possuem empresários. Mas enquanto o cartola do Barradão afirmou que seu clube procura “filtrar” os bons e maus empresários, o tricolor Marcelo Chamusca declarou que no Bahia os empresários têm portas abertas, “pois estes conhecem o seu limite”.
Contrariando a liberdade empresarial baiana, um profissional do Corinthians deixou bem claro em cadeia nacional (Rede Record) que o jogador das categorias inferiores da equipe paulista só tem contrato com o clube e mais ninguém.
Os empresários concordaram que com a Lei Pelé os clubes ficaram enfraquecidos e o seu poder aumentou, mas dizem que lutam por clubes mais fortes, pois são a fonte de seu sustento.
Outras situações foram abordadas, como o empresário que chamou a atenção do Esquadrão de Aço para a negociação do meia Jorge Wágner ao Lokomotiv de Moscou, onde o Tricolor deveria receber US$ 100 mil; e do Poções, que vai receber 150 mil euros (mais ou menos R$ 500 mil) pela negociação de Liédson.
NOTA DO AUTOR
Se algum empresário realmente se preocupasse com o Bahia não traria para o Fazendão atletas como Marcelo Souza, Guto, Otacílio, Ramos, Possato e Cia. Da mesma forma, se o presidente Marcelo Guimarães se importasse com o clube, não pagaria salários de mais de 20 mil reais para esse pessoal nem deixaria tais pessoas vestirem a camisa azul vermelha e branca.
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