é goleada tricolor na internet
veículo informativo independente sobre o esporte clube bahia

Mais detalhes sobre a carreira de Galeano. Veja!

Notícia
Historico
Publicada em 27 de fevereiro de 2004 às 10:40 por Da Redação

Confira a entrevista exclusiva que o mais novo reforço do Bahia concedeu ao jornalista Wanderley Nogueira, publicada no “Esportes Show”, do portal Terra Esportes, no dia 5 de fevereiro de 2004:

“Após começar a carreira no Guarani, de Campinas, passar por Palmeiras e outros grandes clubes, o volante Galeano, aos 31 anos, está à espera de um acerto com um novo clube. Nascido no Paraná, o volante chegou a São Paulo aos 6 anos. Mais precisamente, na cidade de Osasco, na grande São Paulo. “Quando tinha 18 anos, fui morar perto do Palmeiras”, relembra.

No Guarani, Galeano começou com 16 anos, depois de ter sido visto jogando em um campo do bairro da Lapa. “Me viram jogando no Pelezão e me levaram para Campinas. Tive alguns problemas de relacionamento, até que surgiu uma chance para jogar no Palmeiras.”

No clube campineiro, foram apenas 11 meses, período curto porque se sentiu meio de lado. Mas a carreira começou a explodir na chegada ao time do Parque Antártica. “Fiquei 3 meses no juvenil e já viajei para a Alemanha com o júnior.”

Foi nessa época que o então treinador Emerson Leão o viu atuar e resolveu promover o jogador para o profissional. “A minha estréia foi contra o Fluminense, no Maracanã”, orgulha-se.

No Palmeiras, Galeano ficou por 13 anos. Defendeu ainda Rio Branco, Juventude, Botafogo, futebol japonês e turco. “Trabalhei com treinadores como Telê, Leão, Luxemburgo, Celso Roth, Marco Aurélio, Dudu. Cheguei a ser capitão com muita honra”, diz.

O pior momento vivido na carreira foi na saída para o Rio Branco, de Americana. Para ele, o vínculo com o Palmeiras tinha encerrado. Mas o trabalho realizado no Juventude na seqüência serviu para que ele voltasse ao clube que o projetou para o futebol. “O Luxemburgo pediu o meu retorno. Fui muito valorizado.”

“Na Turquia, o clube avisava para não sair de casa”

Transferência de clube na carreira de jogador de futebol é quase sempre normal. No caso de Galeano, que saiu do Palmeiras para o Botafogo, um fato foi determinante: um pênalti, a favor do time carioca contra o paulista. “Eu era o batedor oficial. Seria covarde se eu jogasse a responsabilidade para outro jogador.”

Ao perder o pênalti, Galeano foi muito cobrado pela imprensa carioca. “Mas pelo meu caráter e trajetória no futebol, saí tranqüilo.”

No Japão, Galeano foi atuar pelo Gamba Osaka, ao lado de Arce e Magrão, dois ex-companheiros de Palmeiras. “Fiquei seis meses. A experiência foi boa. Lá é tudo festa, ganhando ou perdendo”, afirma Galeano, que ainda destaca a organização daquele país. “Voltaria a jogar lá tranqüilamente.”

Outros seis meses, Galeano foi jogar na Turquia, onde atuou pelo Ankaragücü. A maior dificuldade encontrada foi no idioma. “É muito complicado.” Mas a experiência foi válida, pois jogar na Europa já era um sonho que Galeano acabara de realizar. “Infelizmente, a equipe não foi bem. O objetivo era disputar a Copa da Uefa.”

Para ele, além do idioma, a vida na Turquia se tornou mais difícil por causa dos atentados. “O clube avisava para não sair de casa.”

Com isso, o contrato que estava firmado até junho, acabou sendo rescindido. “Conversei com o presidente e ele entendeu.”

comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.

enquete

Qual a posição que o Bahia mais precisa de reforços para 2025?
todas as enquetes