A ausência de árbitros da Federação Bahiana de Futebol no sorteio que indicou Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP) para apitar o BA-Vi foi duramente criticada pelo volante rubro-negro Vampeta. Segundo o jogador, a decisão é provinciana, ultrapassada e desestimulante para seu quadro de juízes.
O pentacampeão completou: A Bahia tem diversos árbitros que poderiam apitar o jogo. Por ironia do destino, Sálvio Spínola é baiano, nascido no município de Urandi, e começou a carreira de apitador em São Paulo. Na semana passada, ele dirigiu São Caetano 4×0 Santos.
Para Vampeta, árbitro de fora é um elemento estranho ao BA-Vi, uma festa exclusivamente baiana. E argumenta: O cara chega aqui, apita e vai embora. Se errar não vai ouvir a resenha do jogo. É melhor deixar o árbitro daqui trabalhar. No dia seguinte ele vai ter que ouvir a cobrança ou o elogio.
O meio-campista enumerou, dentre outros, os juízes baianos Manoel Lôpo Garrido e Lourival Dias Lima Filho como bons para apitar o clássico. Coincidência ou não, Lourival é seu conterrâneo.
Na opinião do lateral Paulo Rodrigues, a presença de árbitro de fora pode ter algumas vantagens. O cara não tem vínculo algum com a partida e por isso terá mais tranqüilidade. Se for um baiano e errar, vão dizer que tremeu no BA-Vi.
Para o técnico Agnaldo Liz, o assunto é indiferente: Basta que o árbitro aplique bem as regras do futebol e não prejudique nem beneficie ninguém. Quem faz o espetáculo são os jogadores.
A Tarde (Adaptado)
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