Ter passado um ano no futebol da China parece que deixou o zagueiro Reginaldo “Cachorrão” com a paciência milenar dos orientais. Contratado para ser um jogador-referência na defesa do Bahia, ele chegou com muita fama, principalmente por já ter trabalhado com Vadão. Com o aval do treinador, desembarcou em Salvador, mas não estava na forma física ideal.
Para complicar ainda mais a sua situação, depois de atuar apenas 45 minutos num jogo do Campeonato Baiano, sofreu uma forte lesão no joelho e foi submetido a uma cirurgia. Longo tempo afastado dos gramados, o beque se dedicou ao trabalho de recuperação, com médicos e fisioterapeutas, em longas sessões de tratamento.
Em meio a uma enxurrada de críticas, aliada à desconfiança dos torcedores, Reginaldo aplicou os ensinamentos da cultura chinesa. Uma das táticas aplicadas era evitar ouvir as críticas pelos noticiários esportivos. O outro método era a companhia constante da família.
Esse apoio, de acordo com o jogador, foi fundamental para que o atleta superasse as principais adversidades. E para completar suas táticas de defesa, ele passa a lembrar que já tinha enfrentado dificuldades em outros clubes e que isso é normal no futebol.
Dose extra da paciência milenar para enfrentar o banco de reservas durante várias partidas. Foi necessário esperar o processo de fritura do zagueiro Valdomiro, capitão e titular do time, para o técnico colocar o zagueiro na equipe, ao lado de Leonardo. Soube esperar a minha hora e agora vou lutar pra não sair, afirmou.
A Tarde (Adaptado)
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