O Bahia tem tido uma forte relação com Mogi Mirim, onde joga domingo, frente ao time local. A mais recente recordação do município paulista não é das melhores. A cidade serviu como concentração antes do jogo diante do Criciúma, pela penúltima rodada do Brasileiro do ano passado. A escolha se deveu a um dado supersticioso, que começou na edição anterior da certame.
Em 2002, o Tricolor jogava a sorte no Nacional contra a Portuguesa. Como a Lusa havia perdido o mando de campo, atuou em Mogi Mirim. O Esquadrão de Aço ganhou, escapou da Segundona e, de quebra, Mogi foi elevada à condição de cidade-amuleto.
A fama cresceu na antepenúltima rodada do Brasileirão 2003, quando o perigo do rebaixamento voltou a rondar o Fazendão. Antes de enfrentar o Corinthians, no Pacaembu, o Bahia ficou hospedado em Mogi. Se mandou para o interior paulista, fugindo da pressão da torcida. Coincidência ou não, venceu por 2 a 1, de virada, quebrando o jejum de triunfos fora de casa na temporada.
A fórmula se repetiu para pegar o Criciúma na partida seguinte. O fator superstição foi colocado em primeiro plano e o clube partiu de novo para a concentração pé-quente. Só que nem a sorte ajudou naquela ocasião. O time levou uma virada de 3 a 2 do Tigre e abriu caminho para o abismo da Série B, confirmado na rodada final.
A Tarde (Adaptado)
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