A derrota em Mogi Mirim pôs fim a quase um mês de invencibilidade do Bahia na Segundona. O tropeço esteve cercado por algumas tristes coincidências para o time do Fazendão. O placar e o horário da partida foram algumas delas. Mas a trajetória do volante Ari talvez tenha sido a mais impressionante.
Conhecido pelo excessivo número de cartões que recebe durante as partidas – somente no Campeonato Brasileiro ele já foi premiado com 4 amarelos e 2 vermelhos, em seis jogos -, Ari estava conseguindo passar em branco ontem. Já se decorriam 38 minutos do segundo tempo e parecia que ele não seria punido pela arbitragem. Apenas parecia.
Para frear um contra-ataque do Sapão, o volante cometeu falta dura em Everton. Foi advertido pelo árbitro Wagner Rosa com o cartão amarelo. Mas Ari ficou enfurecido e começou a protestar pela punição. Semeou vento e colheu um cartão vermelho.
A atitude intempestiva prejudicou o Tricolor, que perdia o jogo e havia acabado de ficar com um jogador a mais, após expulsão de Márcio, do Mogi. A expulsão foi bem parecida com a ocorrida na derrota para o Ceará, dia 16 de maio, em Fortaleza. Quando estava saindo de campo para ser substituído, Ari se desentendeu com a arbitragem e levou o vermelho.
O superintendente Miguel Kertzman fala que vai esperar para ver o conteúdo da súmula do jogo para se posicionar sobre a questão. Mas, de antemão, mostrou descontentamento com o fato, adiantando que a atitude merece uma punição severa por parte da direção.
A Tarde (Adaptado)
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