Quando indagado sobre como será a próxima eleição no clube, ainda em entrevista à Rádio Metrópole, Marcelo Guimarães foi de um arrojo e democracia invejáveis: “Isso não existe!”. Mesmo o ouvinte explicando que com a nova legislação, através do Código Civil de 2002, quem tem direito ao voto são os sócios, o presidente mostrou-se inflexível.
Ignorando o Diploma Legal brasileiro como se estivesse falando com um de seus funcionários, retrucou: “Esse assunto já acabou. O modelo taí e isso é página virada”. Disse que o Conselho, formado por apenas 300 membros (num universo de milhões de fanáticos torcedores), são os únicos que vão eleger o próximo a ocupar seu cargo.
O cartola também comentou outros temas. Provocando o mandatário rival, afirmou que é “um homem limpo, não vende ilusão e não é marqueteiro”. Quanto a um possível estádio próprio do Bahia, declarou que primeiro consolidou o CT, reestruturando o Fazendão; agora está organizando a Sede de Praia, com várias obras e a implantação de uma casa de shows; e só depois olhará para a Fonte Nova. “Vamos transformá-la. Iremos trabalhar para torná-la oficialmente a casa do Tricolor”.
Contou que os direitos federativos de Danilo, emprestado ao Inter-RS, são mesmo em dólar, falou que gasta anualmente R$ 2 milhões para manter as categorias de base e que o título de 99, se não for do Bahia, não será de mais ninguém. Concluindo, disse que não precisava nem convidar a torcida para o jogo de sexta-feira e solicitou: “Só peço que não vaiem o time. Podem até xingar o presidente, mas os jogadores, não”.
Leia também: MG desabafa e acusa Ednaldo de fazer política
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.