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Sonho de subir em 99 foi sepultado pelo Santa

Notícia
Historico
Publicada em 19 de agosto de 2004 às 02:36 por Da Redação

O tradicional clássico nordestino entre Bahia e Santa Cruz aconteceu três vezes pela Série B de 1999. Os tricolores tentavam voltar à elite do futebol nacional, com o baiano tendo feito uma excelente campanha na Primeira Fase e o pernambucano classificando-se apenas na última vaga do G-8. Mas nada disso adiantou, pois quem acabou ascendendo à Primeira Divisão foram eles.

A equipe coral, inclusive, foi a protagonista de nosso insucesso. Antes, porém, ocorreram dois confrontos, ambos na Fonte Nova e com triunfo do Esquadrão de Aço. Confira um breve resumo:

LIDERANÇA
O primeiro encontro se deu no dia 23 de agosto, em Salvador, pela 6ª rodada da fase inicial. Invicto até então, o Bahia venceu por 2 a 0 e chegou ao topo da tabela, mas o destaque – mesmo que negativo – foi o árbitro paulista Flávio de Carvalho. O juiz não viu Uéslei fazer falta no adversário e, aos 10 minutos, abrir o placar com categoria.

Em seguida, os pernambucanos (que tinham o argentino Mancuso) descontaram, só que o gol terminou sendo mal anulado. Ainda houve impedimentos equivocados e um pênalti não marcado em cima de Clébson. O Tricolor ampliou aos 32, quando Jefferson escapou pela esquerda e cruzou para Dauri tocar no canto esquerdo do arqueiro adversário.

Alex Guimarães, Clébson, Júnior, Wellington e Jefferson; Isaías, Perivaldo, Dauri (Vladimir) e Capixaba; Uéslei e Alex Mineiro (Edmundo). Técnico: Joel Santana. Público: 14.620 pagantes.

ESPERANÇA CRESCE
Os times novamente se enfrentaram (em 24/11) no começo do quadrangular final, que contava ainda com Goiás e Vila Nova. Apenas dois subiriam para a Série A. O Bahia chegou após despachar o Avaí nas Quartas, ao passo que o Santa eliminou o favorito São Caetano dentro do ABC paulista.

Artilheiro da Segundona, Uéslei assinalou o único tento do jogo, aos 34 minutos do 1º tempo. Não só ele, como Alex Mineiro e Luís Cláudio (na trave) ainda desperdiçaram ótimas chances para os donos da casa, que formaram com Alex Guimarães, Clébson, Wellington, Alex Pinho e Jefferson; Isaías, Lima, Dauri (Jorge Wagner) e Capixaba; Uéslei e Alex Mineiro (Luís Cláudio). Naquela ocasião, o Octávio Mangabeira recebeu 35.632 torcedores.

O SONHO ACABOU
Todavia, quem se deu bem no duelo decisivo foram os corais. O dia 9 de dezembro de 99 é para ser esquecido pela Nação Tricolor, que se decepcionou com o fim melancólico de nossa caminhada. A equipe de Joel Santana falhou quando não poderia falhar e se despediu do certame.

O Esquadrão precisava de pelo menos um empate, porém levou 2 a 1 no Estádio do Arruda, no Recife, e deu adeus a seu objetivo, fazendo com que a partida seguinte fosse apenas para cumprir tabela. Até que o grupo mostrou muita garra naquela noite de quinta-feira, mas para desespero da torcida, o goleiro Alex Guimarães tomou mais um de seus frangos.

O Santa Cruz inaugurou o marcador logo aos 9 minutos, de forma irregular, já que Cláudio Milar estava impedido. Os anfitriões recuaram, o Bahia melhorou e, aos 30, Lima Sergipano bateu forte, da linha da grande área, e igualou.

O gol premiou nossa boa exibição contra um oponente apático, que foi beneficiado pela falha de Guimarães. Dauri cometeu falta na intermediária e o atacante Valdomiro Costa (esse mesmo) cobrou, sem maiores pretensões. O camisa 1 tricolor deixou a bola passar.

No 2º tempo, o Bahia voltou com Jorge Wagner e Luís Cláudio, porém o time demorou para se acertar, pois os pernambucanos fecharam os espaços e contaram com uma grande exibição do arqueiro Nilson. Aos 22 minutos, Uéslei pediu substituição (não agüentou o tornozelo) e Edmundo entrou, mas não pôde ajudar. Apito final do mineiro Márcio Rezende de Freitas.

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