Depois da derrota para o Ceará – pela 6ª rodada da Série B, quando o Bahia realizava uma campanha medíocre – a pressão era tão grande que o técnico Oswaldo Alvarez resolveu promover um encontro com as principais torcidas organizadas do clube. Um dia antes, uma delas (a JDT) havia feito um grande protesto na Fonte Nova, durante um coletivo da equipe.
Para quem não se lembra, na época a própria assessoria de imprensa tricolor divulgou nota explicando a situação: “a reunião tem o objetivo de solicitar apoio aos torcedores para que o Esquadrão saia definitivamente da fase ruim que está atravessando”.
O evento aconteceu no dia 20 de maio e, ao contrário do esperado, uma conversa que era para ser com os jogadores na verdade foi com a diretoria, que pediu trégua durante os jogos. Vadão, que já havia passado por uma experiência similar no São Paulo, também ouviu as sugestões e críticas dos cerca de 20 tricolores que estiveram no auditório do Fazendão. Eles ainda pediram contratações, “pulso firme” com o elenco e deixaram claro que são contra à estrutura gerencial do clube.
QUANTA DIFERENÇA
O tempo passou e, quatro meses depois, com o Bahia líder e já classificado entre os primeiros para a próxima fase, ocorrerá um novo encontro. Nesta quarta-feira, às 11 horas, cinco representantes das facções Bamor, JDT, Terror Tricolor, Povão, Fiel, Garra e Tricoloucos voltarão ao CT. Em pauta, os rumos do time no quandragular semifinal da Segundona.
A reunião terá a participação do presidente Marcelo Guimarães e outros dirigentes, do treinador, seus auxiliares Gersinho e Walter Grassmann, do preparador físico Carlos Riva, do psicólogo Antônio Presídio, além da assessoria de imprensa. Todos os jogadores vão estar no local, mas não devem opinar.
A comissão técnica pretende discutir uma “estratégia de apoio” a ser tomada para as próximas partidas dentro de casa. A programação prevê uma visita às novas dependências do Fazendão, assistir ao treino da manhã e almoço no refeitório.
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