Mesmo sem ter problemas maiores de contusão ou suspensão, o técnico Vadão vai ter que esperar até o final da noite de amanhã para anunciar a equipe titular do Bahia que enfrenta o Náutico, domingo, na Fonte Nova. Tudo porque o volante Henrique será julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva por sua expulsão no confronto com o Paulista, na penúltima rodada da primeira fase da Série B.
Ele foi enquadrado no Artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra qualquer outro participante do evento desportivo), com pena mínima de 120 dias e máxima de 720 dias de afastamento do futebol.
A situação do frente-de-zaga está complicada, já que o árbitro Antônio Hora Filho não aliviou na súmula: “Expulsei aos 35 minutos da primeira etapa o Sr. Henrique Lima Lenta, nº 07 do Bahia, porque, após sofrer uma falta e o jogo já estando paralisado pela arbitragem, ter atingido deliberadamente o rosto do adversário nº 08, Cristian Oliveira, com um tapa”.
“Nossa defesa vai se basear na desqualificação da denúncia, já que entendemos que não houve agressão, e sim que ele queria apenas se desvencilhar do adversário, num lance normal de jogo”, disse Mário Bittencourt, que, ao lado do também advogado Marcus Dommici, vai defender o tricolor no Tribunal de Justiça da CBF.
Por ter sido expulso na mesma partida, o atacante Rena também será julgado amanhã. Contudo, ele está incluso num artigo de pena mais leve, o 251, reclamar por gestos ou palavras contra as decisões da arbitragem, ou desrespeitar o árbitro e seus auxiliares, com pena de um a quatro jogos de suspensão. Assim como no caso de Henrique, os advogados do Bahia no Rio tentarão desqualificar a acusação.
Correio da Bahia (Adaptado)
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