No Fazendão, nem todos admitem clima de revanche

A matéria abaixo encontra-se na edição desta quinta-feira, dia 14 de outubro, do jornal A Tarde, confira:

“Como o Bahia já derrotou o Náutico duas vezes no campeonato, o lateral-direito Paulinho acredita que o espírito do alvirrubro amanhã será de revanche. Para ele, o Estádio dos Aflitos vai virar um autêntico caldeirão, com o Timbu entrando em campo com sede de vingança. “Eles querem dar uma satisfação à torcida e vão procurar nos vencer por dois ou três gols de diferença. A gente sabe que será o jogo mais difícil do campeonato”.

A situação delicada do adversário também aumenta o clima de tensão. Com apenas um ponto conquistado em três partidas, os pernambucanos dividem a lanterna da chave com o Marília e serão eliminado no caso de um empate. “Eles estão com a corda no pescoço e vão procurar ganhar de qualquer jeito. Temos que estar concentrados para aproveitar esse desespero”.

Já o meia Rodriguinho não acredita em revanche. Autor do gol do triunfo de domingo, ele diz que o time deve jogar com tranqüilidade. “No jogo daqui, não houve provocação do nosso lado. Precisamos ter consciência de que será uma partida difícil, mas sem se preocupar com atitudes negativas por parte dos jogadores do Náutico”.

O técnico Oswaldo Alvarez concorda, afirmando que este clima é fomentado pela imprensa e assegurando que não existe provocação entre os atletas. “Entendo o papel dos jornalistas. Não somos nós do Bahia que dissemos que o Náutico é freguês. O respeito ao oponente tem que prevalecer”, pondera.

E o respeito apregoado por Vadão não se restringe às palavras. O treinador não esconde que adotará uma postura precavida no Recife. “Lógico que teremos cuidado na marcação. Quem tem que se expor é o Náutico””.

Clique aqui para saber tudo sobre o Campeonato Brasileiro 2004