Toda a comissão técnica do Bahia estava reunida com a imprensa esportiva que faz a cobertura das atividades do clube, no Restaurante Bargaço, na Boca do Rio, quando o zagueiro do São Caetano, Serginho, caiu em campo durante o jogo contra o São Paulo, vindo a morrer, no final da noite de quarta-feira, em conseqüência de uma parada cardíaca.
O evento teve o objetivo de estreitar o relacionamento do clube com os repórteres, discutindo como ajudar o Bahia nesta reta final rumo à Série A. Como alguns radialistas fizeram boletins ao vivo, a notícia chegou de imediato.
O encontro acabou. O auxiliar-técnico Walter Grassmann levantou-se da mesa e não conseguiu segurar as lágrimas diante da perda do jogador que ele ajudou a formar. “Trabalhei com ele no melhor momento da sua vida, quando aos 23 anos saiu do Araçatuba, clube do interior paulista, para o São Caetano. Deixa mulher e filho, de três anos. Pela forma como aconteceu, no esplendor da sua vida, dói muito a perda de um grande amigo, mas sei que onde ele está bem. Temos agora que nos preocupar e olhar pela família que ele deixou”, disse, ainda muito emocionado.
Assessoria de Comunicação do Esporte Clube Bahia S/A (Adaptado)
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