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Oswaldo Alvarez adverte sobre fatores extra-campo

Notícia
Historico
Publicada em 1 de novembro de 2004 às 21:39 por Da Redação

O técnico Vadão fez um alerta para que fatores externos ao desempenho do time no campo não prejudiquem o desempenho do Bahia nas finais do Brasileirão da Série B. “Temos que ficar espertos e atentos para tudo que acontecer à nossa volta. Todo cuidado é pouco e o Bahia está tomando todas as providências possíveis para não ser prejudicado”, disse o técnico.

A declaração do treinador foi motivada por um episódio ocorrido no último fim de semana, em Brasília. Suspeitando de adulteração nos alimentos para prejudicar o desempenho dos atletas, jogadores e comissão técnica do Santa Cruz tiveram que deixar o hotel onde estavam hospedados para almoçar em um restaurante da capital federal.

O fato aconteceu no dia do empate em 1 a 1 contra o Brasiliense, no último sábado, e está descrito na edição desta segunda-feira do Jornal do Commercio, o maior de Recife.

NA PRÓPRIA PELE
Vadão lembrou que já foi vítima de supostas sabotagens. Quando dirigia o Mogi Mirim, lutava para não cair para a Série B do Paulistão e ia jogar contra o Palmeiras, em São Paulo. Por coincidência, a delegação do Mogi estava hospedada no mesmo hotel que o Novo Horizontino, que também jogaria na capital paulista, no mesmo dia, só que contra outra equipe. O time de Novo Horizonte também lutava contra o rebaixamento.

No dia das partidas, jogadores e membros das comissões técnicas de Mogi e Novo Horizontino foram assolados por uma repentina e misteriosa diarréia. “Não acuso o Palmeiras, que já estava classificado para as finais. Mas não duvido que outras equipes interessadas em não cair tenham alguma participação no caso”, disse o treinador.

O técnico recorda ainda de um episódio ocorrido em Brasília, quando dirigia o XV de Piracicaba numa partida contra o Gama, pela semifinal do Brasileirão da Série C. “Estava tudo bem com o nosso ônibus, mas, quando saímos da concentração para o estádio, de repente, ele parou de funcionar. Tivemos que sair feito loucos pela rua atrás de táxis para não perder a hora e o jogo. Foi um sufoco”.

Assessoria de Comunicação do Esporte Clube Bahia S/A

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