Em vez de apostar no apoio das arquibancadas para concretizar o sonho de chegar à elite nacional em 2005, o campeão candango pretende inibir a presença de torcedores no Serejão. Famoso pelos preços baixos, o presidente Luiz Estevão preferiu inflacionar os ingressos em até 100%.
Os bilhetes mais baratos (R$ 2,50 R$ 5,00) dobram de preço a partir do próximo sábado, na estréia no quadrangular decisivo, contra o Bahia. “Temos que segurar a presença de público. Se eu pudesse venderia a R$ 1,00, mas temos um problema: não podemos vender mais que 20 mil ingressos”, alega.
Apesar de estimar a capacidade dda Boca do Jacaré em 32 mil pessoas, o cartola prefere limitar a carga para driblar o Estatuto do Torcedor. Em estádio acima de 20 mil assentos, a legislação nacional exige câmeras de vídeo e numeracão de todos os lugares. Clubes como Palmeiras e Vasco também adotaram a tática sob a desculpa dos altos custos do investimento.
“É claro que a torcida não vai achar bom, mas não tinha outra saída. Mudar jogo para o Mané Garrincha não teria sentido porque prejudicaria o torcedor, que teria um gasto para se deslocar de Taguatinga”, diz Estevão. O estádio do Plano Piloto, no entanto, também não atende as exigências legais.
O Brasiliense, aliás, já limitou a carga em apenas 19.990 entradas no sábado. No sofrido empate com o Santa Cruz (1 a 1), que garantiu a segunda vaga do Grupo B, o Serejão estava cheio.
Correio Braziliense (Adaptado)
Clique aqui para saber tudo sobre o Campeonato Brasileiro 2004
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.