O técnico Edinho Nazareth tratou de contemporizar o clima de guerra que se instalou entre Bahia e Brasiliense. Segundo ele, em momento algum tentou acirrar os ânimos em torno da partida deste sábado.
“Não pretendia criar polêmica ou provocar o adversário. Só respondi, quando fui questionado, que seria pretensão demais de qualquer time afirmar que conquistará 11 pontos neste quadrangular tão disputado. Mantenho o que disse, porque dificilmente algum clube vencerá três jogos e empatará outros dois em seis disputados. O nível das equipes classificadas está muito alto”, disse.
Comandante do Tricolor no ano passado, quando o time caiu para a Segunda Divisão, Edinho fez questão de frisar que não faltou com a ética ao analisar a competição desta forma, e que não ofendeu o colega Oswaldo Alvarez. Defendeu-se, no entanto, de uma declaração deste, que afirmou que ele “deveria decidir se é técnico ou procurador”.
“Esta afirmação do Vadão é que foi muito infeliz. Desafio qualquer um a provar que tenho procuração de algum jogador. Sou treinador do Brasiliense, estamos fazendo uma ótima campanha e não vamos desviar nosso foco. Não é da minha personalidade ficar batendo boca pela imprensa ou tentar desqualificar um companheiro de profissão, e espero que este caso esteja encerrado”.
Experiente, o também ex-atleta Edinho não se surpreende com as medidas de segurança tomadas pelo rival. “Cada um joga com armas que acha que tem. Eu não adoto essa postura porque futebol se ganha em campo”, concluiu.
Agência Estado (Adaptado)
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