Até ontem, a venda antecipada foi abaixo da esperado pela diretoria do Brasiliense, levando em consideração a importância do duelo deste sábado. Muitos torcedores ainda não se acostumaram com a medida tomada pelo clube, há três meses, para evitar a falsificação das entradas. Quem vai aos postos autorizados compra um vale-ingresso que deve ser trocado no dia do confronto em guichês especiais, no estádio.
“Por mim tudo bem. Mas eu tenho muitos amigos que acham que vão encontrar filas para trocar os ingressos no dia da partida e preferem comprar os bilhetes momentos antes do jogo”, declarou o estudante Edilson Vieira de Carvalho, 19 anos, morador de Taguatinga Norte.
A argumentação é a mesma de um funcionário que trabalha num dos pontos de venda, que pediu para não ser identificado. “De cada dez pessoas que vêm aqui, apenas duas acabam comprando o vale-ingresso, pensando que vão enfrentar grandes filas para fazer a troca dos bilhetes”, justificou.
Para o presidente do Jacaré, Luiz Estevão, este é um incomodo necessário. “Pior seria o torcedor comprar ingressos falsos e ser barrado quando fosse entrar no estádio. Fazemos isso por uma questão segurança”, explicou.
Jornal de Brasília (Adaptado)
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