O próprio jogador, ao final do duelo, afirmou: “Fico triste, né. Em poucos minutos, fui herói e vilão”. É verdade: aos 14 do 1º tempo, Robert cobrou falta pela meia esquerda, a defesa do Avaí tentou cortar na marca do pênalti, porém a bola foi para trás e sobrou para ele, livre, cabecear à queima-roupa e abrir o placar. Céu.
O detalhe é que, na comemoração, Leonardo – abraçado com Selmir – fez o famoso gesto de “sai urucubaca”, movimentando as mãos para baixo, encostadas ao corpo. Mal sabia o zagueiro que, logo em seguida, viria o inferno.
O gol criou a atmosfera para um resultado consagrador. Com o time na frente, diante de um adversário sem brilho e confiando na marcação, a expectativa era por uma goleada. Mas aí veio o baque: o mesmo atleta que deu uma de artilheiro, complicou quando era o chamado último homem e permitiu o empate.
Aos 29, o camisa 3 tricolor tinha a bola dominada, só que tropeçou e não conseguiu impedir Tico de arrancar e, cara a cara com Márcio, colocar no fundo das redes. A entregada decretou o resultado e manchou sua atuação. Para complicar, levou o terceiro cartão amarelo na etapa final e não enfrenta o Fortaleza, sábado que vem, na Fonte Nova.
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