Assim como todo o elenco do Bahia, o volante Rodriguinho – expulso três vezes na Segundona, todas elas com o time perdendo – dialoga constantemente com o psicólogo Antônio Presídio, que explica: “Alguns fatores podem criar um desequilíbrio. A derrota pode gerar uma alteração emocional”.
Não por indisciplina, frisa, mas pelo guerreiro que o camisa 8 demonstra ser, por sua vontade e comprometimento em levar o clube à Série A. “Tem jogadores mais voluntariosos, expansivos”, lembra Presídio, caracterizando o meio-campista.
“Ele é um cara tranqüilo, mas, pela reincidência, já olham por esse lado”, analisa o colega Ari. “Além da conversa com a comissão técnica, o que dá força é o apoio do treinador. Fui expulso duas vezes e Vadão me colocou de volta. Essa confiança foi fundamental”, ensina, regenerado. Confessa ter tido problemas com arbitragem. “Agora não olho nem pra cara deles”. O curinga aconselha Rodriguinho a “ter atenção, jogar mais em pé, evitar carrinho”.
“As expulsões dele foram casuais, não é nem questão de perder a cabeça”, defende Márcio. O goleiro descreve o colega como “bom de grupo; quando erra, admite os erros perante todos”. Fã-clube montado, resta o meia tomar cuidado com a determinação exagerada.
A Tarde (Adaptado)
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