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Tricolor empata e se mantém na vice-liderança

Notícia
Historico
Publicada em 27 de novembro de 2004 às 17:58 por Da Redação

A partida foi de tirar o fôlego. Lances de emoção não faltaram no eletrizante 1 a 1 deste sábado, no Castelão, quando o Bahia arrancou um importante ponto diante do Fortaleza e se manteve entre os dois primeiros colocados do quadrangular final da Série B, posição que garante a equipe de volta à elite do futebol nacional na próxima temporada.

O placar inalterado nem de longe traduziu a etapa inicial. As mais de 40 mil pessoas presentes ao estádio viram o Tricolor ameaçar com Renna, o mais perigoso atleta em campo. Depois de fazer bela jogada pela esquerda, ele girou sobre a zaga cearense e acertou a trave. No rebote, a bola foi chutada para a rede, porém o juiz já apontava o impedimento do ataque.

Marcelo Lopes deu o troco na mesma moeda. Numa cobrança de falta, Guaru rolou e o volante leonino desferiu um chute potente. A bola tocou no solo, na trave direita, nas mãos do goleiro Márcio e no travessão, antes de Reginaldo isolar para escanteio.

Mas no duelo de carimbar o poste, o Esquadrão de Aço foi melhor nos primeiros 45 minutos, já que, aos 32, o lateral-direito Ari deu uma de suas famosas arracadas, invadiu a área e finalizou forte, quase sem ângulo, com a redonda esbarrando na trave e passando por toda a linha, sem entrar. Outro lance de muito perigo – este a favor dos anfitriões – ocorreu num arremate de Jean Carlos, da entrada da pequena área, entretanto Márcio foi ágil e salvou.

O Fortaleza começou avassalador no segundo tempo, passando a pressionar o Bahia em seu campo de defesa. Depois de duas chances desperdiçadas, Guaru desceu pela esquerda e cruzou para Jean Carlos, que surgiu entre os zagueiros e, de cabeça, encobriu Márcio, inaugurando o marcador logo no início.

Aí funcionou a visão do técnico Vadão. Tomando uma atitude até certo ponto surpreendente, ele sacou seus dois meio-campistas, Henrique e Rodriguinho, para colocar no gramado o articulador Luís Alberto e o armador Igor, mudando todo o panorama do confronto. Aos 20 minutos, foi premiado pela coragem.

Se o tento que sofremos aconteceu em virtude de uma falha da defesa tricolor, o nosso foi por mérito do ataque. Luís Alberto tabelou com Robert e arrancou em direção ao gol. Penetrando na área, o camisa 15 deixou Renna cara a cara com Bosco e o baixinho desta vez não vacilou, mandando com paciência e categoria um chute certeiro no cantinho.

Depois o confronto foi um verdadeiro martírio para os torcedores, com um show de oportunidades desperdiçadas. Na melhor do Esquadrão, Luís Alberto matou no peito, dentro da área, e fuzilou. O arqueiro do Leão do Pici, contudo, defendeu. O time também assustou numa arrancada espetacular do beque Reginaldo. Ele veio da intermediária, trocou passes, avançou pela direita, invadiu a área e cruzou, mas ninguém concluiu.

A chance mais clara dos cearenses se deu em dois chutes consecutivos de perto, defendidos por Márcio, numa sequência sensacional. O embate estava aberto, desperador, e ainda deu tempo para o árbitro Heber Roberto Lopes expulsar dois jogadores, um de cada lado.

Vice-líder, o Bahia retorna aos gramados daqui a uma semana, na penúltima partida do ano. Enfrenta o Avaí, na Ressacada, e um triunfo praticamente lhe assegura na Primeirona 2005. Faltam dois!

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