A última vez que ele entrou em campo entre os onze foi na estréia do quadrangular final, contra o Brasiliense, no dia 6 de novembro. Mas o lateral-direito Paulinho diz que não desejava voltar em decorrência do sofrimento de um companheiro: “Não era isso que eu queria. Sei que vinha jogando bem quando fui sacado, porém queria retornar disputando posição. Pois a tarefa de substituir Ari não será nada fácil.
Improvisado com a “2”, o volante terminou se tornando o maior destaque do Bahia nesta fase decisiva, ao lado do atacante Renna. De uma hora para outra, apagou a imagem de truculento e se transfornou num símbolo de raça tricolor, com as suas já famosas arrancadas pela margem do campo. O antigo titular garante seguir o exemplo.
“A torcida pode esperar um Paulinho responsável na marcação, mas que vai partir para cima do lateral adversário. Só o triunfo interessa ao Bahia nesse jogo. Empenho não vai faltar”, promete o jogador, que conta que não se desmotivou durante o período na reserva.
“Tinha que respeitar o excelente momento do Ari e a escalação do treinador. Agora volto a ter minha chance, e como sempre fiz, vou lutar para ficar no time. Não abaixei a cabeça e vinha treinando forte, esperando a oportunidade”, comentou.
A Tarde & Correio da Bahia (Adaptado)
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