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A HORA É AGORA, ESQUADRÃO!

Notícia
Historico
Publicada em 6 de dezembro de 2004 às 02:53 por Da Redação

O texto abaixo é assinado pelo tricolor Ivan Marques. Independente de refletir ou não a opinião do site, achamos válido publicar. Leia e reflita:

“Dois importantes fatos, nesta vida, saltam aos olhos; primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas. Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente. Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias. Toda vez que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte… É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade” (Andrew Carnegie a Napoleon Hill)

Nunca o Bahia conseguiu alguma coisa facilmente. Em toda a sua história, momentos difíceis surgiram, onde ninguém mais acreditava no sucesso tricolor. E essas situações foram superadas. E assim foram, porque o torcedor do Esporte Clube Bahia nunca desistiu. A fé que move os baianos, a esperança de comemorar por último, de apagar todo o sofrimento com a felicidade do derradeiro momento, sempre esteve nos corações azul, vermelho e branco.

A história do Bahia prova isso. Em 1959, o Bahia era o azarão. Quem imaginava que o tricolor, que já tinha tomado de seis do Sport de Recife durante a campanha, iria derrubar o Santos de Pelé? Não só de Pelé, como também de Coutinho, Pepe, Zito, Dorval e Jair. Pois ganhamos. Porque nós acreditávamos. Em 1981, ninguém acreditava que o Bahia poderia dar 5 a 0 no Santa Cruz. Pois demos. Ninguém não. Vinte e oito mil pessoas assistiram de perto aquele jogo e quantas outras ouviram no rádio.

“Se derrotas acontecerem, que elas não nos abalem. Antes, sejam encaradas como um aprendizado, na conquista de vitórias. Sempre é tempo de recomeçar. Quem caminha descalço não deve semear espinhos” (G. Hebert)

Em 94, ganhamos com um gol de Raudinei aos 46 do segundo tempo e ainda havia milhares de torcedores tricolores na Fonte Nova, esperando que a estrela tricolor brilhasse. E ela brilhou. Vou buscar um exemplo também no Campeão Brasileiro de 2002, o Santos. Pouca gente lembra, mas o peixe não dependia só de si para se classificar para os playoffs. Precisava de uma improvável derrota do Coritiba para o já rebaixado Gama. Pois aconteceu. O Santos venceu e o Coxa “caiu de quatro” pro time do Distrito Federal.

A estrela tricolor vem dando sinais de luz durante todo o campeonato. Ganhamos do Vila Nova-GO no apagar das luzes. Vencemos do Avaí com um gol raçudo de um atacante que acabara de entrar. Willam também entrou em campo e fez um contra o Fortaleza na FN quando todos já davam o jogo como perdido. No jogo em que enfrentamos o Santa Cruz, Robert fez um gol de cabeça – que não é sua especialidade – também nos últimos minutos. Contra o mesmo Fortaleza, no Castelão, escapamos de uma derrota no finalzinho, graças ao pé salvador de Leonardo. A estrela tricolor há de brilhar mais uma vez!

“Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la” (H W Beecher)

Não podemos mentir. Estamos numa situação desconfortável, mas não é impossível que subamos para a Série A ainda este ano. Tropeçamos, mas não caímos. Enquanto houver esperança, o torcedor tricolor tem que acreditar. Não adianta ficar pensando no jogo do Fortaleza e esquecermos de fazer a nossa parte como amantes do Esporte Clube Bahia. Temos que comparecer à Fonte Nova no próximo sábado e incentivar o time do começo ao fim. Os erros acontecem, as dificuldades surgem no caminho de qualquer um que queira conquistar algo grandioso. Desistir jamais. Enquanto houver possibilidade, enquanto houver esperança, batalharemos. Algumas vezes, saí da Fonte Nova chorando. De tristeza e de felicidade. Tenho certeza que no próximo sábado as lágrimas serão de alegria. E mais.

Convoco a imensa massa tricolor a ir a pé até a Colina Sagrada agradecer ao Senhor do Bonfim a nossa passagem para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Por último, faço lembrar as palavras do ex-presidente estadunidense Theodore Roosevelt que sabiamente disse:

“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.

Sábado eu vou estar na Fonte Nova, e você?

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