O texto abaixo se encontra na edição deste humilhante domingo, dia 12 de dezembro, do jornal Correio da Bahia:
“É realmente lamentável o que as pessoas que se dizem jornalistas são capazes de fazer para negar a profissão. A atitude provinciana do pseudo-assessor de imprensa do Bahia, Luiz Britto, mostrando mais uma vez o desequilíbrio que acompanha sua tortuosa carreira, foi uma das maiores vergonhas da história do jornalismo esportivo baiano.
Tirar satisfações com o árbitro no intervalo ou no final do jogo não é tarefa de assessor de imprensa (não é digna nem mesmo para jogadores ou técnicos, esses sim, donos do espetáculo). A imagem, transmitida para todo o estado pela TV Bahia (e para todo o Brasil pela Sportv), do pseudo-jornalista mostrando para o juiz Paulo César de Oliveira a cabeça com a qual ele parece pensar, escancarou seu despreparo para exercer um cargo tão importante, num clube de tradição e de inúmeras conquistas como o tricolor.
Raivoso, o pseudo-profissional não deu bola sequer para as ameaças da polícia de tirá-lo de campo à força. Sem saber fazer nada sozinho, forçou ainda seu assistente, Darino Sena, para dividir com ele o vergonhoso papelão de quem não sabe o limite do que deve ser o seu trabalho ou tampouco tem conhecimento da ética que cerca a sua profissão.
Com o olhar arrogante, bufando uma falsa defesa da honra tricolor, ele teve a sorte de não ser preso (um erro da polícia). Subiu para a tribuna de imprensa batendo no peito e pedindo aplausos para a torcida, que, felizmente, não compactuou com aquela cena repugnante.
Em menos de seis meses de trabalho no clube, Luiz Britto usou ameaças para tentar calar a reportagem da Rádio Sociedade (na semana passada, por ter antecipado a marmelada entre Bahia e Catuense para que o tricolor ficasse com a vaga na Copa do Brasil, disse que estrangularia o setorista Toni Carneiro) e do próprio Correio da Bahia. Em sua chegada ao clube, disparou palavras de baixo calão em vários programas de rádio contra torcedores que pediam sua saída, porque estes simplesmente denunciaram (e agora observa-se que com toda razão) o que poderia acontecer num futuro próximo com a presença dele como assessor do clube.
Incrível é pensar que Marcelo Guimarães, mesmo com os inúmeros protestos, manteve o pseudo-assessor. Depois de mais esta vergonha, o mínimo que se espera da direção do clube é a sua demissão.”
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