É cada vez mais público o racha entre Esporte Clube Bahia e Banco Opportunity, sócios que gerem o Bahia S/A. Conflitos acumulados desde a queda para a segunda divisão culminaram em uma briga de foices por conta da indicação do nome do novo diretor de futebol.
Marcelo Guimarães quer no cargo o amigo de confiança Rui Accioly, atual superintendente do Esporte Clube Bahia. O banco não aceita Accioly de jeito nenhum, e como tem mais votos no conselho (cinco contra quatro), dificilmente vai perder a guerra com MG.
O problema é que não há sequer uma busca por um outro nome de consenso. Walter Telles, último diretor de futebol, foi indicado pelo banco, e no acordo (verbal) entre os sócios, o próximo seria indicado pelo Esporte Clube Bahia. O impasse não tem hora para acabar e há inclusive a ameaça de funcionários como Paulo Carvalho (diretor de marketing) e Luís Trócoli (diretor financeiro), que são do banco, pedirem demissão do cargo.
Nos bastidores, especula-se que o racha pode culminar na venda das ações preferenciais do Tricolor para novos investidores. O Opportunity hoje é dono de 80% do patrimônio financeiro do clube, que seria avaliado em pouco mais de R$ 25 milhões. Guimarães e um grupo de amigos poderiam assumir a compra da S/A, mas esta hipótese é negada com veemência pelo cartola.
Correio da Bahia (Adaptado)
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