“Não concordo com a afirmação de que ele está em decadência ou até mesmo em má fase. O Dill é um jogador que precisa de seqüência para jogar o seu melhor futebol, e chegando no início da temporada, certamente terá chance para isso”. As palavras são de Hélio dos Anjos, técnico da melhor época da carreira do maranhense. E avisa desde já que o reforço não é o centroavante goleador prometido pelo clube: “Ele vem como um atacante de mobilidade e que também faz gols. O `definidor´ ainda será contratado”.
Dill também credita à falta de ritmo e de uma pré-temporada seus recentes insucessos: “Tive problemas para conseguir meu passe na Justiça com o São Paulo e por isso demorei para ir jogar no Flamengo, onde cheguei já mais para o fim do campeonato, e acabei sem chances. Passei a chegar aos clubes sempre no meio de uma competição, o que prejudica o entrosamento e a parte física. Como estou chegando ao Bahia no início dos trabalhos, a tendência é que o resultado seja melhor”.
O baixinho ainda contou ter recusado outras propostas. “Vim principalmente pelo convite do professor Hélio. O Bahia é um clube de primeira que está na segunda”, frisou. A possibilidade de ser cobrado como homem-gol não assusta. Ao contrário, o atleta demonstra extrema confiança em suprir essa carência. “No futebol, a responsabilidade tem que ser dividida com todo o time, mas sei para que fui contratado. Então, o que a torcida deve esperar de mim são muitos gols mesmo”.
E concluiu: “Aqui a estrutura é boa, trata-se de um bicampeão brasileiro e tentarei ajudar o Bahia a voltar à elite. Acho que o Brasil inteiro ficou torcendo para isso acontecer no ano passado, conhecendo o trabalho e a seriedade do presidente. Todo mundo se lembra de mim como o Dill do Goiás, agora quero ser o Dill do Bahia, uma equipe de ponta, com média de público de 34 mil pessoas. Sei que a cobrança será grande, mas estou preparado e motivado.
Correio da Bahia & A Tarde (Adaptado)
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