A matéria abaixo se encontra na edição desta sexta-feira de Carnaval, dia 4 de fevereiro, do jornal A Tarde, confira:
“Entre mortos e feridos, o Bahia termina os jogos de ida da etapa classificatória do estadual em situação confortável. Mesmo com a má estréia, o time ocupa a liderança isolada do Grupo 2 e está bem encaminhado para alcançar as finais da competição. Mas nem a boa colocação evita as críticas do técnico Hélio dos Anjos, para quem o desempenho tricolor está longe do ideal.
Após o clássico contra o Vitória, o treinador elogiou seus comandados. Enfatizou a determinação que os jogadores demonstraram diante do maior rival e afirmou ter visto evolução no time. Mas o fraco desempenho no segundo tempo diante do Atlético de Alagoinhas, apesar da vitória, fez Hélio dos Anjos reformular um pouco o discurso.
PROGRESSO Talvez para dar uma sacudida no elenco, o treinador tricolor ponderou que o triunfo em Catu não podia esconder as deficiências apresentadas durante o jogo. Por extensão, a liderança do grupo não seria indício de que o tempo está azul no Fazendão. Não é só porque estamos em primeiro lugar que está tudo muito bem, tudo muito bom. Precisamos melhorar muito ainda.
Porém, até na hora de criticar, o técnico com fama de durão acha uma maneira de incentivar o elenco com palavras. Ressalta que as dificuldades no início de temporada são normais e que a tendência é crescer. O trabalho está se desenvolvendo com muita seriedade e compromisso por parte dos atletas. Se mantendo dessa forma, o progresso em campo vem com naturalidade.
ATACANTE A campanha do Bahia no Campeonato Baiano até aqui vem sendo marcada pela irregularidade. A inevitável comparação com os números do Vitória, co-favorito ao título, torna a trajetória tricolor mais sujeita às ponderações por parte da torcida.
Ambos são líderes de seus grupos, mas a caminhada do time do Fazendão está sendo mais árdua que a do rival histórico. De cara, o Bahia sofreu o baque de ter perdido para o modesto Ipitanga, caçula da competição, na Fonte Nova.
Na seqüência, um triunfo apertado contra o Camaçariense, em Camaçari. A demonstração de raça para evitar a derrota no Ba-Vi foi saudada por Hélio dos Anjos como o ponto alto na competição. Mas a apagada atuação contra o Carcará recolocou adversidades na trilha do Bahia.
O problema da falta de gols, crônico no ano passado, prossegue nessa temporada. Em quatro jogos, foram apenas cinco gols. A esperança é que a chegada do atacante Viola modifique o quadro. O jogador já começou a treinar no Fazendão e deve estrear contra o Atlético, dia 13, na Fonte Nova, quando o campeonato recomeçar.
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