Não adiantou a goleada nem as duas boas defesas durante os 90 minutos do jogo de sábado. O goleiro Márcio sofreu com a perseguição de boa parte dos torcedores presentes à Fonte Nova, sendo vaiado a cada toque que dava na bola. Para se ter idéia da situação, toda a organizada Bamor se deslocou de seu tradicional ponto no estádio para se colocar atrás do gol do camisa 1 e gritar o nome de Emerson, além de protestar contra a diretoria. A manifestação ainda recebeu a adesão de muitos outros tricolores insatisfeitos.
O jovem arqueiro disse que não está confortável, mas que vai superar o mau momento. “Interessante, são coisas do futebol. Não condeno a torcida, porque vivi o outro lado, já estive nas arquibancadas também. Mas jogador de alto nível passa por isso, sei o meu valor e sei também que as mesmas pessoas que estão me vaiando hoje, vibraram comigo no ano passado. Resta a mim trabalhar duro para reconquistá-los com boas atuações”, afirmou.
Perguntado se a sombra do ídolo Emerson seria o fator preponderante para tanta revolta, Márcio discordou: “Acho que a pressão é justa, porque ele é um grande goleiro, mas esse não é o motivo principal. Sei que errei em alguns lances, e isso é que faz com que a torcida proteste. Trabalho diariamente para não voltar a repetir as falhas, e espero não perder a posição, mesmo sabendo que praticamente não há uma diferença muito grande entre os níveis dos goleiros aqui no Bahia”.
Correio da Bahia (Adaptado)
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