A matéria a seguir se encontra na edição deste sábado, dia 2 de abril, do jornal Correio da Bahia, confira:
“Entra ano, sai ano, comissão técnica vai, novo treinador vem, e os campos de treinamento do Fazendão seguem em péssimo estado de conservação. Nenhum dos quatro gramados do complexo está livre dos buracos, da lama, ou das poças d´água quando uma chuva mais fortes atinge aquelas bandas de Itinga. Resultado disso é que por muitas vezes o tricolor precisa alterar sua rotina de treinos, prejudicando o trabalho dos jogadores.
Ontem, por exemplo, a intenção de Hélio dos Anjos era promover o coletivo-apronto, mas o elenco só pôde usar o campo número dois e apenas fazer um trabalho de lances de bola parada. Viola, entretanto, alegando que vinha de contusão, falou que “não ia se arriscar a treinar num gramado com tantos buracos”, se negando a trabalhar com o resto do grupo. Ele fez apenas uma atividade física, dando voltas ao redor do mesmo.
Somente esta semana, por causa das chuvas, a comissão técnica do Bahia teve que alterar sua programação de treinos por duas vezes. Na terça-feira, Hélio dos Anjos não fez o treino tático para acostumar a equipe ao novo esquema com três zagueiros. Ontem foi a vez do coletivo ser cancelado em função de não haver um campo sequer em condições dos atletas realizarem a atividade sem ricos de saírem lesionados ou forçar por demais a musculatura.
No ano passado, ao se deparar com o péssimo estado do gramado principal, o técnico Vadão preferiu fechar as atividades naquele campo, utilizando por muitas vezes a Fonte Nova e o estádio de Pituaçu para realizar os coletivos. Existiam cinco espécies diferentes de gramas no campo número um. Tudo foi replantado e o campo aplanado, mas a reforma no sistema de drenagem foi limitado. Antes, quando chovia, o time ficava uma semana sem treinar. Hoje, fica apenas um dia – mas sem poder fazer revezamentos, este número ainda não é digno para um grande clube profissional.
A diretoria do Bahia alega falta de dinheiro para a reforma dos gramados. O custo para fazer os salientes campos do Fazendão virarem verdadeiros tapetes é de aproximadamente R$350 mil por campo, ou seja, o equivalente, com impostos e extras, à contratação de um jogador que receba o salário médio de R$20 mil.
“Hoje estamos ainda em uma época de formação do nosso elenco para o Brasileiro, e a prioridade nossa seria de contratar. Não teríamos tempo para reformar um campo, o que levaria uns cinco meses. Também acho que a gramado do Fazendão não é tão ruim assim, mas certamente é um desejo nosso colocar o melhor tipo de grama para os nossos atletas trabalharem. Vamos esperar o intervalo para próxima temporada para ver se teremos condições de fazer melhorias”, disse o diretor de futebol, Bobô”.
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