Segundo a assessoria de imprensa tricolor, “a Gerência de Operações do Bahia definiu com a FBF e a Sudesb que a carga de 28.300 entradas para o primeiro Ba-Vi decisivo pelo Campeonato Baiano será colocada à disposição da torcida a partir das 8 horas de sábado, nas bilheterias do Portão 13 da Fonte Nova, no estacionamento do Dique do Tororó”. Acrescenta ainda que a venda irá até às 17 horas, em todos os setores, com a continuação no domingo, dia do jogo, a partir do meio-dia e em todos os guichês do estádio.
O problema é que o fato não condiz com a Lei 10.671 de 15 de maio de 2003, que disciplina o famoso Estatuto de Defesa do Torcedor. Seus dispositivos referentes à comercialização de ingressos, aliás, parece que no Bahia só são cumpridos durante o Nacional. Segundo a legislação, em seu Capítulo V, art. 20, a vendagem deve começar pelo menos 72 horas antes do início da partida correspondente e em cinco postos diferentes espalhados pela cidade.
Ademais, reza que “a venda deverá ser realizada por sistema que assegure a sua agilidade e amplo acesso à informação”, além de ser “assegurado ao torcedor partícipe o fornecimento de comprovante de pagamento, logo após a aquisição dos ingressos”. Fica a pergunta: Por que agora esquecê-lo, deixando o público com apenas um ponto e dois dias para garantir lugar no clássico?
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