Técnico não se arrepende da substituição de Magno

A matéria abaixo se encontra no jornal A Tarde:

“O técnico Hélio dos Anjos minimizou ontem o fato de a finalíssima do campeonato estar programada para o Barradão, onde o Bahia ganhou pela última vez em abril de 98, por 3×0.

– Estádio não ganha jogo. Quem ganha jogo são jogadores e trabalho. Estádio é neutro. Mas se existe esse tabu vamos tentar quebrá-lo.

Usando as mesmas palavras, o treinador respondeu pela enésima vez como encara a necessidade de o Bahia vencer, onde há muito não acerta, para impedir que o rival emplaque o inédito tetracampeonato.

– Na semana passada, aqui no Fazendão, atravessamos momentos de incerteza e alguma desconfiança. Agora a situação é outra, só estamos ansiosos para jogar. O Barradão não vai nos intimidar.

Dos Anjos parece ter se preparado para repetidas sessões de questionamento, incluindo sua competência, em razão do empate na primeira final quando o Bahia tinha condições favoráveis para vencer.

– Há muito aprendi a trabalhar sob pressão. A crítica não me abate, tampouco o elogio me enche de orgulho. Já alcancei uma fase de equilíbrio que me deixa tranqüilo.

Segundo Dos Anjos, uma suposta demissão caso o Bahia não conquiste o título estadual também não o desestabiliza: “A diretoria do Bahia fica à vontade para decidir a custo zero”.

Desde que a diretoria anunciou sua contratação torcedores se pronunciaram contra. Se o Bahia não ganhar o campeonato a situação de Dos Anjos se complica, sobretudo porque o time ainda não engrenou e a Série B está na porta.

REPETECO – O treinador disse que faria novamente a substituição de Viola por Magno depois que o meia Luís Alberto foi expulso: “Já começamos a partida sem um volante. Quando perdi homem de meio de campo tinha que recompor a marcação”.

Dos Anjos reconheceu que no gol de Xavier sua defesa cometeu um erro de posicionamento. “Treinamos tanto, conversamos demais sobre as bolas paradas ofensivas deles e ainda assim aconteceu”.

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