Confira matéria do jornalista Jair Fernandes, do portal A Tarde On Line, a respeito da entrevista concedida pelo técnico tricolor Zetti no programa “104 nos Esportes”, na noite desta quarta-feira, comentando suas impressões sobre os 12 primeiros dias de trabalho no Fazendão:
“O Bahia tem o perfil para estar entre os quatro primeiros colocados da Segundona. Meu time sempre tem um espírito vencedor. Tento sempre mostrar que é gostoso estar lá em cima, estar liderando”, deixou claro o treinador.
Sobre o coletivo da tarde na Fonte Nova, Zetti confirmou que vai repetir a escalação do jogo passado, contra o Guarani. E Ernane é a opção para uma eventual mudança tática a ser testada diante do União Barbarense, na sexta.
Um atleta que seja um diferencial dentro de campo era tudo o que Zetti queria. “Ano passado havia o Robert, um jogador que fazia diferença. Eu queria um Ricardinho, do Santos”, brincou Zetti, valorizando a presença de um homem de ligação e presença dentro de campo.
Cético
O treinador fez que não ia responder, mas acabou demonstrando ceticismo quanto à vinda de Uéslei para o Esquadrão. “Eu não queria falar muito sobre isso… Mas, contratação, quando tem de acontecer, é assim: você faz o contato com o jogador, e ele acerta logo”, comentou. O treinador dise que Uéslei está fazendo um “leilão” de seu futebol, já que outros clubes também estão interessados no atacante.
Quanto a Jair, Zetti valorizou seu potencial, mas demonstrou cautela no retorno do jogador, que, em duas ocasiões, passou nove meses parado. “Ele ficou muito tempo sem jogar, e acho que a gente não pode colocar muita carga sobre ele. Conversei bem com ele, para que ele venha inteiro”.
Reserva de Taffarel na Seleção tetracampeã na Copa de 94, Zetti valorizou os goleiros que têm à disposição, Márcio, atual titular, e Emerson, na reserva. “Eu já passei por essa situação, de ficar no banco. Mas os dois têm que estar bem treinados, bem preparados. Se Márcio não transmitir segurança, pode surgir uma oportunidade para Emerson”.
Zetti fez questão de enfatizar que a vida do jogador não se limita ao tempo em treinamento, concentração, tampouco aos 90 minutos dentro de campo, embora essa seja a vitrine do trabalho. “O jogador tem problemas com os filhos, tem contas a pagar. Mas, para atuar bem, o jogador precisa ter vindo de uma semana boa, ter dormido e se alimentado bem”, ponderou.
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