Confira matéria publicada na edição de ontem do jornal A Tarde:
Contratação mais questionada pela torcida, Viola não joga há quase um mês. Atacante nega intenção de deixar o Bahia e quer voltar contra o Vitória
“Perguntas sobre o atual estágio de Viola no Bahia são freqüentes entre os torcedores do clube. Passados quatro meses de sua contratação, o experiente atacante ainda não emplacou no tricolor. Muito se falou sobre um eventual acerto para que ele deixasse o Fazendão. No entanto, o jogador não mostra essa disposição. Ao contrário, ele se diz pronto para voltar aos gramados.
A última vez que o folclórico centroavante entrou em campo foi na suada vitória contra a União Barbarense, por 1×0, em Salvador. A partida aconteceu dia 6 de maio, pela terceira rodada da Série B. Viola sentiu uma fisgada na coxa e foi substituído aos 19 minutos do primeiro tempo. Iniciou um longo processo de recuperação, mas já está liberado pelo departamento médico.
Nesse intervalo, dois fatos fizeram crer que seus dias no Fazendão estavam contados. O primeiro foi a ameaça de punição de até um ano pelo STJD, por conta de uma ação movida pelo presidente do Guarani, seu ex-clube. O outro indício foi a contratação de Uéslei, que, em tese, retornou ao Bahia para fazer o trabalho não realizado pelo atacante paulista.
No STJD, Viola se saiu bem, sendo absolvido. Resta convencer o técnico Zetti de que ele merece voltar ao time, mesmo que seja atuando ao lado de Uéslei. Não vejo imcompatibilidade, até porque, pelo que fui informado, Uéslei não joga fixo na área, como é meu estilo. Então, acho que daria muito bem para jogar ao lado dele e Dill no ataque.
Se Zetti irá ao menos testar a sugestão do atacante, só os treinamentos da semana vão mostrar. Do lado do jogador, vontade é o que não falta para jogar o clássico contra o Vitória, dia 4 de junho. Nada melhor que voltar e poder ajudar o Bahia em uma partida como essa.
PASSOS Com salário de R$ 60 mil, Viola foi contratado para ser o artilheiro do time. O efeito Selmir, jogador que simbolizou a ineficiência ofensiva em 2004, ainda estava bem vivo na memória da torcida, quando ele chegou a Salvador.
Uma das justificativas mais usadas para explicar o insucesso do Bahia na tentativa de retorno à Primeira Divisão, ano passado, foi justamente a ausência de um goleador. A esperança era que o veterano artilheiro mantivesse aguçado o faro de gol.
Porém, o atacante, que participou da campanha do tetra da Seleção em 94, parece seguir os passos de Selmir. Até aqui, Viola atuou em 14 partidas do Bahia, com apenas seis gols marcados. O aproveitamento é tão ruim quanto o do malfadado centroavante de 2004, que fez cinco gols com essa mesma quantidade de jogos disputados.
Mas vale ressaltar que quatro dos gols feitos por Viola aconteceram em uma mesma ocasião: na goleada por 10×1 sobre o Camaçariense, pelo Baianão. Os outros foram marcados contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, e no primeiro Ba-Vi decisivo do estadual. A curiosidade é que todos os gols tiveram a Fonte Nova como palco”.
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