Confira abaixo a conversa que o Correio da Bahia teve com o beque Gabriel. Segue texto publicado na edição desta terça-feira do jornal:
Te surpreendeu ir tão bem na estréia, ou você já esperava jogar bem?
Na verdade me surpreendeu bastante, porque estava há mais de 60 dias sem jogar. Atuar durante os 90 minutos foi um desafio, e me senti muito bem após a partida. Não houve o esperado desgaste.
Mas a surpresa não ficou apenas pelo bom condicionamento, já que você, o Fernandão e os dois laterais se deram muito bem em campo, quase não erraram linhas de impedimento…
Isso, isso. Eu, o Fernandão e o Zetti conversamos bastante sobre posicionamento. Estávamos concentrados, focados no jogo, e foi muito bom ver que o entrosamento foi rápido, não somente da dupla de zaga, mas também dos laterais e dos volantes.
Você pode levar na brincadeira, mas a pergunta é seria. Com o gramado daquele jeito, todo encharcado, você foi muito bem. No seco vai ter o mesmo desempenho (risos)?
Realmente o gramado estava muito pesado, com muitas poças, mas acredito que ainda posso mostrar muito mais em outras partidas, em novas condições.
O que mudaria? Você costuma sair mais para o jogo?
Não é bem isso. Tenho como característica sair para o jogo também, mas isso depende muito mais do esquema tático, do que da qualidade do gramado. No sábado a gente atuou com dois zagueiros, e dois volantes bem móveis, então tivemos que segurar mais mesmo. Isso depende muito de cada momento, de cada partida.
Você acha que a boa atuação no clássico lhe rendeu a condição de titular?
Isso só quem pode te responder é o professor Zetti. Cabe a mim seguir fazendo meu trabalho, me doando ao time, honrando da melhor maneira possível meu contrato.
O público do Ba-Vi foi o maior de sua carreira (foram 36 mil pessoas na Fonte Nova)?
A favor foi sim. Contra, teve a final da Copa do Brasil, no Maracanã, com mais de 80 mil. Foi uma sensação muito boa. A gente fica muito mais motivado com tanto apoio. Esse é um grande trunfo para um time que quer ser vencedor, como o Bahia.
Como está sendo a adaptação a Salvador?
Rapaz, parece que eu trouxe a chuva comigo. Desde que cheguei não pára de cair água aqui (risos). Mas falando sério, tem sido muito boa, tudo bem tranqüilo. Minha mulher e minha mãe chegam essa semana a Salvador. Desde que desembarquei tenho sido muito bem tratado, e isso é importante quando a gente muda de cidade.
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