Além da crítica de alguns conselheiros endereçadas a Jair Picerni, havia uma insatisfação geral no elenco porque o técnico marcou concentração para sexta-feira, às 18h, e só apareceu no Fazendão às 12h40 de sábado, momentos antes de a delegação sair para a Fonte Nova. “Parece que Jair veio a Salvador passear. Reclamava todo dia (ele trocou três vezes de hotel com a sua comissão desde que chegou) e além disso não conseguiu ter o grupo de jogadores nas mãos”, disse um dirigente tricolor.
Após a derrota para o Marília, a falta de pagamento dos salários dos jogadores virou motivo de dor de cabeça para a diretoria. Nas duas últimas partidas, o time tricolor se arrastou em campo e não mostrou nem sombra da brilhante partida que fez contra o CRB, há quase 15 dias.
Os atletas chegaram a fazer reunião no Fazendão, para tentar resolver a situação, mas nada foi feito. O que se suspeitava foi confirmado ainda no gramado, ao fim dos 90 minutos contra o Marília. Após o jogo, o atacante Jales deixou escapar que “a falta de pagamento não é a única razão”, mostrando que o assunto faz parte das preocupações do atual elenco do Bahia.
Correio da Bahia (Adaptado)
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