Há pouco mais de dez meses o meia Rodriguinho marcava seu único gol com a camisa do Bahia. De lá para cá, o jogador viveu o fim do sonho tricolor de voltar à Série A, retornou ao Atlético-PR lesionado e passou cerca de cinco meses em tratamento. Recuperado, não encontrou espaço no time montado pelo técnico Antônio Lopes. Recontratado no início da semana, ele tem a chance de voltar a defender a equipe justamente no clássico contra o Náutico.
Aquele mesmo Náutico que na terceira rodada da segunda fase da Série B de 2004 ofereceu a oportunidade de o jogador sentir o gostinho de marcar um gol em plena Fonte Nova lotada. “Foi um bonito gol, eu me lembro. Dentro da área, eu tirei o goleiro e bati meio sem ângulo”, conta, sem jeito. O gol decretou a vitória do Bahia por 1×0, na ocasião.
Mas nem só de bons momentos se vive um clássico. Na rodada seguinte, o tricolor voltou a enfrentar o Náutico, dessa vez em território inimigo. E o troco pernambucano foi fulminante. Vitória por 4×1, com três gols do artilheiro Kuki, hoje ausente. Com o placar ainda em 2×1, o mesmo Rodriguinho que havia sido herói virou vilão. Sua expulsão aos 31 minutos do segundo tempo abriu o caminho para a goleada. “Ah, eu acertei o cara e acabei expulso. Mas todo mundo sabe que não sou um jogador violento. Foi coisa do jogo”, explica-se.
O volante espera reescrever a primeira história nesta tarde. “Eu não prometo gols, mas espero poder ajudar a equipe a vencer o Náutico mais uma vez”.
Correio da Bahia (Adaptado)
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